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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dança de salão vira moda e conquista

Aulas de dança também são muito procuradas

Presente em muitos filmes e novelas como forma de aproximação de casais, reconciliação de apaixonados e manifestação de carinho entre pessoas que se gostam, a dança de salão ainda carrega o estigma de ser uma dança presente apenas nos bailes da terceira idade.
Por todo o país, os clubes nos quais a principal atividade é a dança se proliferam e conquistam adeptos de todas as idades. Segundo a professora de dança Fabiana Alter, o a dança não tem contra indicação, não tem idade, levanta a auto-estima e elimina preconceitos.
A dança de salão é um universo composto por vários ritmos. Esta atividade ajuda a aliviar a tensão e melhora a disposição e o humor. Os mais procurados são Forró (especialmente o universitário) Samba de gafieira, Samba rock, samba pagode, Salsa e o Bolero. A professora conta que a principal dificuldade dos alunos novos é a postura. Além de ser divertida, a dança é uma ótima forma de praticar exercícios, pois 40 minutos de exercício gasta 600 calorias. O professor e bailarino Carlinhos de Jesus fala da dança como forma preventiva de doenças articulares, como artrose ou artrite e também de doenças circulatórias.
“Os interesses de quem procura a dança de salão são vários, algumas pessoas querem fazer dança de salão para emagrecer, outras para fazer amizades, algumas para arrumar namorado (a) e outras realmente por que amam a dança. Mas quer saber, seja qual for o motivo e valido em minha opinião” , diz Fabiana.

Camila Lessa

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Eu dancei

Sábado à noite, jantar dançante. Chego ao restaurante, meio sem graça, tímida. Logo vejo a banda com seus instrumentos soltando o som típico e alegre do forró. Casais que se apaixonaram a trinta anos na mesma pista de dança parecem voltar no tempo quando entrelaçam os braços e movimentam os pés sem deixar de fitar os olhos e o sorriso de seu parceiro amado. Outros casais, jovens, parecem estar traçando ali seu destino de dançarem juntos pelos próximos 30 ou 40 anos.
Envolta num profundo exercício de observação, quase não percebo que meu acompanhante me chama para dançar. Ao me dirigir à pista de dança, começo a montar uma coreografia em minha mente para não passar vergonha. Na hora do primeiro passo, o primeiro erro: cada um vai para um lado. A partir daí, uma série de comédia pastelão se inicia. Braços se enroscam, pés se chocam e corpos se batem. Chego à minha conclusão: como dançarina, sou ótima jornalista.

Camila Lessa

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